Jogos Olímpicos
Flavinha Saraiva erra em finais no Pan de Toronto
O sorriso que conquistou o público canadense nos últimos dias ficou um pouco mais contido. No Coliseu de Toronto, a carismática Flávia Saraiva só não ganhou mais simpatia do que as atletas da casa. Após dois bronzes (individual geral e equipe), a atleta de apenas 1,33m não conseguiu repetir as boas atuações nas finais do solo e da trave desta quarta-feira. Caiu em um aparelho e se desequilibrou em outro. Mas nem isso fechou por completo seu semblante. Aos 15 anos, negou que tenha sentido algum tipo de pressão e garantiu sair satisfeita com sua primeira grande competição adulta.
Eu estava calma, mas hoje o dia não foi tão bom. Quando a gente erra fica chateada, sempre quero fazer meu melhor. Mas saio feliz, ganhei duas medalhas, consegui ajudar a equipe e fazer minha parte no individual geral"
Flávia Saraiva
- Eu estava calma, mas hoje o dia não foi tão bom. Quando a gente erra fica chateada, sempre quero fazer meu melhor. Mas saio feliz, ganhei duas medalhas, consegui ajudar a equipe e fazer minha parte no individual geral. Hoje não fui tão bem, acontece com todo mundo - disse Flavinha.
A ginasta é tida como uma das grandes promessas do país na modalidade. O Pan foi um grande teste para as próximas competições, como o Mundial, em outubro. Entre os acertos e as falhas, Flávia se diz mais pronta.
- Saio daqui mais preparada, concentrada para as próximas competições. Agora é treinar para competir bem.
O principal aparelho de Flavinha é a trave. Após conseguir a melhor nota da classificatória, deixou a competição em quinto lugar, por conta da queda. No solo, o desequilíbrio custou caro e a deixou na sexta posição. Seu técnico de longa data, Alexandre Cardoso diz que gostou da reação de sua atleta após as apresentações e admite que o fato de ter competido dois dias seguidos - domingo e segunda - também acaba cansando.
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