COB explica provável queda em medalhas e releva meta
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COB explica provável queda em medalhas e releva meta


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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) realizou, nesta sexta-feira, uma coletiva para oferecer avaliações sobre o desempenho nacional nos Jogos Pan-Americanos de 2015. Em meio a perguntas sobre o suposto assédio envolvendo um membro da delegação brasileira de polo aquático, a entidade que regula os esportes além do futebol disse se mostrar satisfeita com o resultado alcançado e tentou justificar o número de medalhas.
Participaram do evento Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo, Bernard Rajzman, chefe de missão em Toronto, e o general Augusto Heleno, diretor de comunicação da entidade. No balanço, inicialmente Marcus Vinícius disse que o País ficou dentro da meta para o Pan, mas em outra resposta admitiu que o objetivo estipulado pela entidade não foi alcançado. Uma das justificativas para a queda de medalhas foi a juventude dos atletas no Pan.
"Não ficamos abaixo do esperado, nossa meta é ficar no top 3, essa é nossa meta. Em relação ao total de medalhas, elas cada vez mais se diluem mais. Nós trouxemos uma delegação mista, 70% dos nossos atletas vieram pela primeira vez ao Pan. Estamos dentro da meta neste momento, esperar mais dois dias para confirmar a posição", disse primeiramente Marcus Vinícius Freire.
Perguntado novamente sobre o assunto, contudo, o superintendente mudou o diálogo. "Meta se não alcança é só explicar o que aconteceu. Você tem uma meta e ela tem que ser factível, mas não pode ser simples. A meta traçada foi de alcançar medalhas, apesar de ter uma delegação com 70% de jovens. Apesar de não precisar alcançar a classificação, exceto o hóquei na grama. Apesar de outros times virem em busca de vaga olímpica. Pode não bater a meta também no Rio, e vamos explicar. A meta tem que ser factível, mas se não alcançada simplesmente explicamos", afirmou.
A entidade trabalha com dois tipos de metas: a posição geral no quadro de medalhas e o número conquistado. Por um lado, a entidade se mostra satisfeita com o quase garantido terceiro lugar geral, objetivo desde o início. Por outro, a meta de alcançar ao menos as 141 medalhas obtidas em Guadalajara não deve ocorrer – em entrevista ao Terra antes dos jogos, a possibilidade já era ventilada. Atualmente, a dois dias do encerramento do Pan de Toronto, o Brasil soma 20 medalhas a menos que há quatro anos, sendo 14 de ouro a menos.
No Canadá, o Brasil contou com alguns desfalques experientes, como Cesar Cielo, Poliana Okimoto, a Seleção masculina de vôlei, parte da seleção feminina da mesma modalidade e os principais nomes do vôlei de praia. Vale lembrar que os quadros de medalhas são ranqueados a partir primeiramente do número total de medalhas de ouro, o que desagrada Nuzman.
"Apresentamos como metas anteriores e já podemos cumprir o número de atletas no quadro de medalhas, lutarmos pelo terceiro lugar no número total de medalhas. Gostaria de lembrar que nós defendemos o número total de medalhas e muito respeito ao atleta que conquista a medalha de prata ou de bronze. Se formos olhar o quadro de medalhas, a Guatemala tem seis medalhas de ouro e nove no total e está à frente de vários países que têm muito mais medalhas. Acho que Guatemala melhorou, mas não poderia estar à frente de países como Venezuela, que tem uma diversidade maior de modalidades", citou o presidente.
O COB ainda reiterou que espera o resultado de domingo para confirmar o número e a posição do Brasil no quadro de medalhas – a tradicional coletiva de balanço foi realizada nesta sexta por causa de viagens para reunião do Comitê Olímpico Internacional (COI) em Kuala Lumpur. Mas, a pouco mais de um ano do Rio 2016, a entidade se mostra "muito satisfeita".



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