Brasil almeja top 3 no quadro de medalhas do Pan

 

O chefe da delegação brasileira em Toronto, no Canadá, o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, afirmou que a intenção do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é terminar no top 3 do quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos. A disputa pelo posto será com Cuba e Canadá, já que nenhuma delegação tem a pretensão de tirar os Estados Unidos do topo - fato que aconteceu apenas duas vezes na história.

Bernard reiterou que a delegação brasileira é a maior de todos os tempos, o que pode ajudar a atingir esse objetivo. "São 590 atletas. Somos uma equipe grande e muito preparada. Fizemos um trabalho forte, importamos muitos treinadores estrangeiros, quase 50, e isso fez com que o Brasil tivesse uma melhora grande nos resultados", comentou Bernard, que também é dirigente do COB e do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O chefe da delegação brasileira minimizou, inclusive, o fato de nem todas as modalidades estarem em Toronto com força máxima, já que algumas resolveram priorizar outras competições. "Da mesma forma que não estamos (com a equipe completa), as outras equipes não estão. A gente sabe o quanto trabalhou para isso, os resultados têm surgido e a nossa confiança é total de que vamos estar lá (no top 3)", declarou Bernard.

O Brasil conseguiu o objetivo pretendido nas duas edições anteriores dos Jogos Pan-Americanos. No Rio de Janeiro, em 2007, a equipe brasileira conseguiu 157 medalhas, sendo 52 delas de ouro. Já em Guadalajara, no México, há quatro anos, foram quatro douradas a menos e, no total, 16 em comparação com a competição quando foi realizada em território brasileiro. Em ambas, o País ficou atrás de norte-americanos e cubanos no quadro geral.