O Brasil encerrou a participação nos jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá) em terceiro lugar, mesma colocação das últimas duas edições do evento em Guadalajara (2011) e Rio de Janeiro (2007).
O número total é igual à edição do México, quando também 141 medalhas foram conquistadas (sendo 48 de ouro), e menor do que no Rio, quando subiu 157 vezes no pódio (com 52 ouros).
O Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, primeiro lugar com 103 medalhas de ouro; e do Canadá, em segundo com 78 de ouro. A posição brasileira foi confirmada apenas no último fim de semana de competições. Logo no início da manhã de sábado (25), a vitória de Cuba na Maratona levou o país a encostar no Brasil no quadro de medalhas, com apenas três de ouro a menos.
Mas o desempenho esperado do Brasil nos jogos coletivos, e também as vitórias em modalidades individuais, mantiveram Cuba afastada. O país finalizou na quarta posição. Nos dois últimos dias de jogos, o ouro saiu para o basquete masculino, boliche individual masculino, futebol feminino, handebol masculino, caratê feminino (68kg) e tênis de mesa individual masculino. Já as equipes de voleibol feminino e masculino ganharam medalha de prata, com Brasil perdendo para os Estados Unidos no feminino no sábado (25), e perdendo para a Argentina no masculino no domingo (26).
Em 2015, 600 atletas brasileiros disputaram medalhas em 46 modalidades. A delegação contou com cerca de mil pessoas, incluindo ainda treinadores, médicos, fisioterapeutas e outros representantes. O recorde de participantes foi quando o Brasil disputou os jogos em casa, há oito anos, com 660 atletas
Um dos grandes destaques da delegação foi o desempenho do nadador Thiago Pereira, que deixou Toronto com cinco medalhas (três ouros, uma de prata e outra de bronze). Com isso, chegou a 23 e se tornou o maior o maior medalhista em jogos Pan-americanos da história. A primeira (um bronze) foi conquistada nos jogos de 2003 em Santo Domingo (República Dominicana). Outra boa notícia é o desempenho de nadadores que poderão se tornar uma nova geração de vencedores e ídolos, como João de Lucca, Thiago Simon, Brandonn de Almeida e Henrique Rodrigues
Por outro lado, a equipe bresileira não contou com favoritos como Cesar Cielo e Rodrigo Pessoa, que se preparam para mundiais e para as Olimpíadas do ano que vem. No quadro de medalhas neste ano, podem ainda ser lamentadas, na comparação com a última edição, a falta de campeões, por exemplo, no vôlei de praia (no México, o Brasil tinha garantido título tanto no masculino como no feminino), na vela (três títulos a menos), no judô (menos um ouro) e na ginástica artística (em Toronto, apenas Arthur Zanetti chegou ao posto mais alto, sendo que em Guadalajara, houve três títulos.