Em sua estreia nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a seleção brasileira enfrenta os Estados Unidos às 22 horas (de Brasília) desta quinta-feira. Na véspera do primeiro jogo no torneio canadense, o técnico Luiz Augusto Zanon procura adotar uma postura confiante.
"Os Estados Unidos têm o basquete número um do mundo. Respeito o país acima de qualquer coisa pelo basquete desenvolvido lá. Sempre é um jogo duro, mas como disse anteriormente, elas não são imbatíveis", declarou o técnico da seleção feminina do Brasil.
Integrante do Grupo A dos Jogos Pan-Americanos, o país enfrenta ainda na primeira fase Porto Rico (sexta-feira) e República Dominicana (sábado). Confiante, Zanon acredita na possibilidade de avançar e brigar por um lugar no pódio do evento canadense.
"Porto Rico tem uma escola que vem crescendo e foi campeã no Pan 2011. A República Dominicana é uma seleção mais nova, mas com muito vigor físico. Acredito fortemente no potencial das nossas jogadoras e que o Brasil pode passar para de fase e tentar disputar uma medalha", disse Zanon.
O Brasil disputará o Pan-Americano com uma equipe renovada, fortalecida pela experiência da pivô Kelly, remanescente da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. A ala Izabella Sangalli, prata no Mundial Sub-19, se prepara para estrear na seleção principal.
"Estou bastante ansiosa. Todas as jogadoras aqui são mais experientes do que eu e tem outras, como a Kelly, que estão em um nível ainda superior. Espero que possa sugar toda experiência possível, além de ajudar o time a vencer. Estou muito feliz com a oportunidade de estar aqui mostrando meu trabalho e bastante confiante", disse.
Em Toronto, a seleção disputa os Jogos Pan-Americanos pela 15ª vez - o time nacional acumula três medalhas de ouro, a última conquistada em Havana 1991, quatro de prata e quatro de bronze. Os Estados Unidos venceram 16 dos 22 confrontos com o Brasil na competição.