A seleção brasileira feminina de vôlei está pronta para lutar pelo 10º título do Grand Prix. O Brasil estreará na competição contra a China, às 12h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira, no Pala Serradimigni, em Sassari, na Itália. O time verde e amarelo, atual campeão, está no grupo C, que além das chinesas, tem a Itália e a República Dominicana.
No Grand Prix, 12 seleções disputarão a fase classificatória. A cada semana serão formados três grupos com quatro seleções. Ao fim desta etapa, as quatro equipes mais bem classificadas avançarão à Fase Final, que contará com outros dois times: Japão (país-sede) e o vencedor dos grupos J a O (Argentina, Bélgica, Canadá, Cuba, Holanda, Polônia, Peru e Porto Rico).
Capitã do Brasil, a central Fabiana, que disputa o Grand Prix pela 11ª vez, chamou a atenção para um fundamento em especial no jogo contra as chinesas.
"A expectativa é grande. Sabemos que elas mudaram algumas jogadoras do torneio de Montreux para o Grand Prix. O time delas está mais completo. É uma equipe que mexe bastante e tem a Zhu, que apesar de nova tem um ataque muito alto. Até agora, disputamos alguns amistosos com os Estados Unidos e estamos treinando desde então em função do Grand Prix. Sabemos que a nossa defesa vai ter que funcionar no jogo contra as chinesas", disse Fabiana.
A líbero Camila Brait terá a missão de substituir a bicampeã olímpica Fabi, que se aposentou da seleção no último mês. Na opinião da jogadora, o Brasil vive um bom momento e tem tudo para fazer uma boa apresentação na estreia.
"Jogar contra a China é sempre difícil porque elas têm um jogo muito rápido. Precisamos sacar bem para tirar o passe da mão da levantadora. Estamos estudando bastante o jogo delas e o nosso saque será decisivo. Treinamos muito essa semana e esses dias foram bem positivos para o grupo", analisou Camila Brait.
Uma referência no comando do voleibol mundial completou mais um ano de vida nesta quinta-feira. O tricampeão olímpico José Roberto Guimarães comemorou seu aniversário de 60 anos dentro da quadra fazendo o que mais gosta: treinando o grupo brasileiro. Ao final do trabalho, na Itália, o treinador brasileiro fez uma análise do primeiro adversário do Brasil neste Grand Prix.
"A China tem jogadoras de muito talento. A base do jogo delas está na velocidade e nas combinações de ataque. Hoje, a Zhu (ponteira) é uma das melhores atacantes do mundo e é uma preocupação. As duas opostos são canhotas e as centrais dão muitas opções de ataques para a levantadora. Por isso, precisamos sacar bem e a nossa relação entre o bloqueio e a defesa precisa funcionar. A nossa atenção tem que ser redobrada em função da velocidade delas", garantiu José Roberto Guimarães.