A seleção feminina de vôlei do Brasil soube aproveitar bem os erros das italianas, que jogavam em casa, e venceu por 3 sets a 0 a segunda partida do Grand Prix, disputada na cidade de Sassari. Enquanto a Itália cometeu várias falhas no saque, no posicionamento do bloqueio e na recepção, o Brasil foi mais regular e fechou a partida com parciais de 25-21, 25-16 e 25-15.
Um lance ainda no primeiro set ajuda a ilustrar a falta de concentração italiana. Uma jogadora foi cobrar o saque e bateu a bola tão abaixo da linha da rede que acabou acertando os braços de uma de suas próprias companheiras.
Do lado brasileiro, a levantadora Dani Lins não teve muita dificuldade para distribuir o jogo e fugir do bloqueio adversário, que, apesar de alto, não se posicionava muito bem. Jaqueline, que volta ao time neste Grand Prix após um ano afastada, Sheila e Fernanda Garay se revezavam na conclusão dos ataques, enquanto Fabiana aparecia como uma surpresa no meio de rede para confundir ainda mais a defesa da Itália.
O primeiro set esteve equilibrado a maior parte do tempo, com as duas equipes trocando pontos até o 20 a 20. No final, as brasileiras contaram com boas participações da líbero Camila Brait, que substitui Fabi (aposentada recentemente), e com erros das italianas para abrir vantagem e fechar em 25-21.
No segundo set, manteve o ritmo forte e contou com uma defesa claudicante do outro lado para praticamente passear. No final, percebendo o posicionamento falho do bloqueio rival, o técnico José Roberto Guimarães colocou em quadra a ponteiro Monique, que cravou várias bolas no piso italiano e ajudou o Brasil a fechar em 25-16.
No último set, com as rivais já desanimadas, o Brasil apenas manteve a dinâmica e fechou o jogo naturalmente em 25-15.
No domingo, o Brasil enfrentará a República Dominicana, enquanto a Itália (que venceu as centro-americanas na primeira rodada) pegará a China. Na próxima sexta-feira, a seleção brasileira estreará a segunda fase do Grand Prix, em São Paulo, contra a Coreia do Sul.
O Grand Prix, um torneio de menor importância no calendário do vôlei internacional, já ficou com o Brasil nove vezes. A competição é considerada uma preparação para o Mundial, que ocorre de quatro em quatro anos. A próxima edição será na Itália.