O Comitê Rio 2016 atualizou nesta quinta-feira o número de eventos-teste dos Jogos Olímpicos que têm relação direta com a presença dos atletas ano que vem, na Olimpíada do Rio de Janeiro. De um total de 45 - um, de vela, já foi realizado em 2014 -, 15 competições vão servir ao mesmo para a disputa de vagas e para a observação detalhada do comitê. Grande parte dos eventos será realizada em agosto, a pedido de federações internacionais - uma opção por causa do período dos Jogos, no mesmo mês de 2016.
Entre os esportes mais conhecidos, nos quais os atletas poderão obter índice olímpico, estão natação, atletismo e ginástica (rítmica, artística e de trampolim). Vôlei de praia e vela também constam dessa relação. Completam a lista modalidades pouco badaladas no Brasil, como saltos ornamentais, nado sincronizado, esgrima, pentatlo moderno, ciclismo de estrada e BMX, badminton e tiro com arco.
A maratona de eventos-teste começa em 15 deste mês, com a fase final da Liga Masculina de Vôlei, no Maracanãzinho. Essa disputa, no entanto, não tem nada que ver com classificação para os Jogos e é de responsabilidade da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Mas o Rio 2016 vai levar 35 voluntários e 25 funcionários para acompanhar as partidas - de15 até o dia 19.
"Neste caso, do Maracanãzinho, vamos agora atentar principalmente para a área de competição", contou Gustavo Nascimento, diretor de Gestão de Instalações do Rio 2016. "Aos poucos, esse leque vai aumentando. São centenas de itens que precisam passar pelo nosso crivo. Mas vale lembrar que estamos entrando na fase dos testes e não pode se querer que tudo funcione agora perfeitamente."
Vários dos eventos-testes são organizados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), outros, pelas federações internacionais, e alguns, por confederações olímpicas nacionais. "Haverá casos em que o acesso de público e de imprensa estará limitado, simplesmente porque as instalações não estão prontas", comentou Mario Andrada, diretor de Comunicação do Rio 2016.
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