A confiança está em alta e ela não nega. Se preciso for nadar as provas em que não é especialista acredita assim mesmo que poderá se sair bem. A "nova"
Joanna Maranhão está disposta a arriscar e tem tido sucesso. No Brasileiro Senior/Open, competição nacional que marca o seu retorno, já tinha comemorado o índice para o Mundial de Kazan nos 400m medley. Nesta sexta-feira, na piscina do Botafogo, no Rio, ela garantiu o segundo, agora nos 200m medley (2m14s03).
- Eu tinha absoluta certeza de que ia fazer índice, que ia nadar bem a competição. Eu estava em dúvida agora de manhã se ia fazer força ou não, mas nas Olimpíadas não vai ter essa. Então é importante que eu vá acumulando o máximo possível, para travar mesmo. Lembro que vi pouca coisa no Mundial de Doha, mas lembro que acompanhei o 4x200m livre e vi o jeito que o Tyler Clary (nadador americano) saiu da prova, mancando assim. Eu falei: "Velho, quero sair de uma prova desse jeito". Sempre saio cansada, mas ainda tem algo que eu não consigo tirar. Então, a minha intenção aqui é arriscar e acumular mesmo, fazer força. Vou voltar ainda mais forte de tarde. Agora confio em mim em qualquer prova, até se me botarem para nadar os 50m livre ou os 100m peito que é meu pior estilo (risos). Não interessa a metragem e nem quem está do meu lado. Este tempo parada fez eu me autoavaliar, é uma reforma interna. Sou abençoada demais por estar voltando ainda melhor. Eu quero chegar em Kazan e pegar uma final - disse a nadadora do Nikita-Sesi.
Também nos 200m medley,
Thiago Pereira (Sesi-SP) nadou abaixo do tempo de classificação exigido sem precisar fazer muito esforço (2m00s12) e estabeleceu novo recorde de campeonato. Resolver segurar para a disputa do Open e tentar fechar 2014 com uma marca expressiva. Ele ocupa atualmente a oitava posição no ranking mundial (1m57s83).
- Estou bem feliz com os resultados que tive até agora aqui. Nos 100m livre, por exemplo, eu não nadava abaixo dos 50s desde 2007. Nos 100m borboleta, fiz o melhor da minha carreira. Vou desistir de disputar os 100m livre de tarde para buscar um bom tempo nos 200m medley - afirmou.
Assim como Thiago Pereira, Bruno Fratus (Pinheiros) também chegou a cogitar a possibilidade de não cair novamente na água à tarde nos 100m livre, depois de ter feito o índice para o Mundial. Foi o mais rápido da etapa com 48s57, deixando para trás Marcelo Chierighini (49s06) e Matheus Santana (49s07).
- Os últimos metros doeram demais. Eu não tenho expectativa nenhuma de medalha nesta prova em Kazan ou nos Jogos do Rio, mas estou trabalhando para classificar o 4x100m livre. Aí sim, acho que a gente vai poder ser campeão nas duas competições. Todos estão evoluindo muito. Ontem eu nadei mal na abertura do revezamento aqui por causa do calor. Estava parecendo uma panela de pressão - disse Fratus.
Quem também teve um dia produtivo foi
Leonardo de Deus. Nos 400m livre, o representante do Corinthians sobrou na turma, batendo o recorde brasileiro e o de campeonato (3m50s37). Chegou mais de quatro segundos na frente de Miguel Valente (3m54s59), o segundo colocado. Lucas Kanieski ficou com o bronze (3m55s18).
- Eu já estava buscando o sul-americano. Foi por muito pouco, mas estou bem feliz porque não estou numa competição tão boa. Nadei mal os 100m costas, mal os 200m costas. E uma coisa que um técnico me ensinou é que ser campeão é saber sair de uma situação difícil. Esfriei minha cabeça e hoje nadei bem, peguei o índice para Kazan numa prova em que eu nunca tinha pego índice então estou muito feliz. Eu vou sair da prova à tarde porque estou priorizando os 200m borboleta. Estou buscando uma melhor posição no ranking mundial. Eu sou o sexto nos 200m borboleta e eu estou muito pertinho do Chad Le Clos (sul-africano) e do Daiya Seto (japonês). Quero fechar com chave de ouro nestes 200m borboleta - explicou Leo, que desistiu de nadar a distância no Open.
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