Como o Brasil decidirá seu porta-bandeira para a Olimpíada em casa
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Como o Brasil decidirá seu porta-bandeira para a Olimpíada em casa



Rodrigo Pessoa com a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres-2012

Quem vai carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 5 de agosto?
Este é um segredo mantido a sete chaves pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o anúncio acontecerá apenas a alguns dias do início da Olimpíada. Mas algumas diretrizes serão seguidas para esta definição.

1) Apenas campeão olímpico tem a honra. E precisa ser atleta

Apesar de não revelar o nome nem dar dicas de quem será o escolhido, uma coisa é certa. Será um atleta que já conquistou o título olímpico, o que restringe bastante as possibilidades. Atualmente o Brasil conta com "somente" 16 campeões olímpicos já classificados ou com chance de classificação/convocação para os Jogos.
"Nosso critério é ser campeão olímpico, daí já da para ter uma ideia. Não são muitos entre os cerca de 400 que levaremos", explica Marcus Vinícius Freire, diretor-executivo do COB.
Como é restrito a atletas, os nomes do tricampeão José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina de vôlei, Bernardinho, técnico da seleção masculina e Torben Grael, técnico da vela, já são descartados.

2) Público não tem poder de escolha

No ano passado, chegou-se a cogitar a possibilidade de uma eleição popular para envolver mais o torcedor em todo o processo e até evitar grandes críticas ou questionamentos. Mas haveria complicações.
"Esta questão (de votação popular) é difícil, até porque depende do que o cara vai querer, participar ou não. Então é uma negociação mais interna. Sempre decidimos mais em cima da hora, na Vila", justifica Freire.

3) O que vale é competir, e não a festa de abertura

O COB já deixou claro que o foco está na competição e na briga por medalhas e não em encher de atletas a delegação na cerimônia de abertura.
"Estamos mais preocupados com o resultado do que com a festa. Quase todos nossos campeões olímpicos estarão competindo na primeira semana. Então vai depender de o cara querer desfilar ou não",
A opção de priorizar a competição poderá diminuir ainda mais os concorrentes. Arthur Zanetti tem as provas qualificatórias logo no dia 6 (sábado), mesmo dia em que a judoca Sarah Menezes tentará o bicampeonato olímpico. O primeiro dia da Olimpíada também terá a estreia da seleção feminina de vôlei contra adversário e horário ainda indefinidos, provavelmente à noite. Isso colocaria empecilho para Thaísa, Fabiana, Jaqueline, Sheilla, Dani Lins, Adenízia, Tandara, Fernanda Garay e Natália.
Por este critério, os atletas com chance de participar seriam Cesar Cielo - que ainda não tem sua classificação assegurada mas não nadaria dia 6 - Escadinha e Dante, que podem ser chamados pelo técnico Bernardinho para a seleção de vôlei, que só estreia no dia 7.
Também fariam parte desta lista o velejador Robert Scheidt, que só começa a competir em 8 de agosto, e Rodrigo Pessoa, que ainda depende de classificação. As primeiras provas de salto no hipismo serão somente em 14 de agosto.

4) Repetição do porta-bandeira? Não existe problema

O que poderia pesar contra  Scheidt e Pesso é o fato de já terem levado o pavilhão nacional na abertura de outras edições dos Jogos, Mms o COB não coloca nenhuma imposição quanto à repetição.  O velejador Scheidt foi o porta-bandeira em Pequim-2008 e o cavaleiro em Londres-2012.
A repetição, aliás, já aconteceu em três oportunidades, mas quando a delegação brasileira era bem menor e, consequentemente, com menos opções. Sylvio Padilha foi o porta-bandeira em Berlim-1936 e Londres-1948,  Adhemar Ferreira da Silva em Melbourne-1956 e Roma-1960 e João do Pulo em Montreal-1976 e Moscou-1980.

5) Países só costumam definir em cima da hora

Até o momento, apenas três países que estarão no Rio de Janeiro já confirmaram seus porta-bandeira e todas elas mulheres: Caroline Wozniacki (Dinamarca),  Majlinda Kelmendi (Kosovo) e Zahra Nemati (Irã).
Assim, não há grande pressa do COB em tornar público o seu escolhido para esta edição tão especial dos Jogos.
"O COB analisará as possibilidades e fará o anúncio no momento devido", diz o Comitê por meio de nota.



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