De quebra, um toco sensacional de Anderson Varejão em Gallizzi levantou o bom público que foi ao ginásio e viu Tiago Splitter ser o cestinha brasileiro com 15 pontos. Os dois pivôs ainda fizeram a diferença nos rebotes, com 12 cada. Nenê, com 10 pontos e sete rebotes, também teve bons momentos.
- Foi um jogo catimbado, eles gostam de jogar assim. Foi uma boa experiência, mesmo eles não estando com time completo. Um bom jogo para treinar para o Mundial. O Brasil precisa melhorar detalhes no ataque e na defesa, assim como a sua forma física. Os argentinos estão no Grupo B do Mundial e podemos cruzar com eles, o que seria complicado, pois eles estão jogando juntos há anos - disse Splitter após o jogo.
A última vez que os brasileiros haviam vencido um duelo contra os argentinos fora na primeira fase do Pré-Olímpico de Mar del Plata, em 2011.
- Acho que é sempre importante ganhar, mas a diferença entre o jogo de hoje e o contra Angola foi que tivemos baixo aproveitamento da quadra, e isso atrapalhou. Eles se fecharam muito no garrafão, porque nosso garrafão é muito forte, mas não conseguimos ter bom aproveitamento (37,4%). Acho que com a intensidade e a vontade defensiva conseguimos ganhar. Quando se fecha o garrafão, alguém tem que meter a bola de fora. Também tivemos baixo aproveitamento nos lances livres (67,5%), é mais uma coisa em que temos que melhorar - avaliou o técnico do Brasil, Rubén Magnano.
Pelo lado dos hermanos, Facundo Campazzo sobressaiu e foi o cestinha do confronto, com 17 pontos. Bortolin anotou 14. Recém-contratado pelo Flamengo, Walter Herrmann fez somente um ponto em 16 minutos de quadra. Laprovittola ficou o jogo inteiro no banco de reservas.
- Sabíamos que a partida seria física, com muito contato. Fizemos uma boa partida, seguimos as orientações do treinador. Creio que Scola vai nos ajudar ofensivamente, com eles estaremos muito melhores - opinou Campazzo