Daqui a um ano, em 7 de setembro de 2016, o Maracanã, no Rio de Janeiro, será palco da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos. Em casa, a delegação brasileira tem planos audaciosos: levar o Brasil, pela primeira vez, ao top 5 na classificação geral. Para isso, o investimento em estrutura e na qualificação dos treinamentos tem sido apontado, por atletas e dirigentes, como a senha para um avanço contínuo da delegação nacional em competições importantes.
Na edição de Sydney-2000, os brasileiros terminaram na 24ª colocação. Quatro anos depois, em Atenas-2004, deram um salto de 10 posições e chegaram ao 14º lugar. Em Pequim-2008, o Brasil entrou pela primeira vez no top 10 e terminou em 9º. E em Londres-2012, a evolução continuou, com o 7º lugar.
Nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em agosto, o Brasil conquistou a melhor classificação da história na competição: terminou na liderança pela terceira vez seguida, mas, desta vez, obteve o recorde de pódios, com 257 medalhas (109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes). Para se ter uma ideia da proporção do feito, os brasileiros faturaram mais medalhas de ouro que o segundo e o terceiro colocados juntos. O Canadá somou 50 ouros e os Estados Unidos, 40.
Em 2015, 1.291 atletas foram contemplados com a Bolsa Atleta, resultado de um investimento anual de R$ 18,6 milhões. Outros 95 recebem a Bolsa Pódio (categoria mais alta da Bolsa Atleta, voltada àqueles com reais chances de pódio em 2016), resultado de um investimento de R$ 15 milhões neste ano. Somam-se a esse total outros 60 atletas, de quatro modalidades coletivas – vôlei sentado, futebol de 5, futebol de 7 e goalball – beneficiadas pelo Plano Brasil Medalhas.
CT nos finalmentesOs Jogos Paralímpicos Rio 2016 deixarão, antes mesmo da cerimônia de abertura, um de seus maiores legados: o Centro Paralímpico Brasileiro. Erguido em São Paulo, o local, que deverá ser inaugurado ainda neste ano, abrigará uma estrutura de primeira linha para treinamentos e competições de 15 modalidades, com capacidade para receber, simultaneamente, 282 atletas do atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.
O investimento é de R$ 264,272 milhões, sendo R$ 149,630 milhões do governo federal e R$ 114,642 milhões do estado de São Paulo. Além da parte esportiva, o espaço terá áreas de centro de pesquisa e medicina do esporte e de administração do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O Ministério do Esporte investe mais R$ 20 milhões e o governo paulista outros R$ 4 milhões para a aquisição de materiais para equipar o local.
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